sábado, 25 de fevereiro de 2012

Outros Assuntos - Quatro

Eu não sei se vocês conseguem perceber, mas sou claramente de fazer. Tenho fazes fantásticas e outras nem tão boas assim. Neste momento estou passando por uma fase não muito boa. Quando isso acontece eu fico anti-social (provavelmente saí uma vez no último mês e nem mesmo na faculdade vejo meus amigos), tenho problemas com minha família (esta sem dúvida é a pior parte), minha libído simplesmente não existe (como vocês podem ver, já tem tempo que não transo) entre outras coisas que acontecem.

Vou explorar um pouco mais o tema família no blog, já que neste momento é o meu maior problema. Minha piora é gradual e chega em um ponto que fico péssimo, tudo me deixa irritado, mal humorado e sinceramente um pouco fora de controle.

Já há alguns dias venho tendo problemas com minha família, ontem o problema chegou no ponto máximo, depois de alguma discução "idiota", que todos apontam o dedo para mim eu brigo muito e ontem perti o controle. Quase joguei meu computador no chão (já perdi muitos celulares e até computadores por isso), por saber que estou tão pobre que estaria ferrado sem o notebook consegui não jogar, mas peguei a primeira coisa que encontrei na frente e joguei na parede, destruindo em mil partes a peça.

Depois disso eu fui pro meu quarto, meu irmão falou para ligar pra polícia e começou a me xingar, além de bicha e mil coisas disse que eu gostava de dar o cu e por aí vai. Com a raiva que eu estava, eu voltei na sala, peguei o telefone, entreguei pra ele e falei para ele virar homem e ligar pra polícia mesmo e falei que gostava mesmo de dar o cu e que ele também deveria gostar. Ele não ligou pra ninguém, eu não encostei nele e ele não encostou em mim, por sorte, já que quando eramos mais novos provavelmente um teria encostado no outro e com a raiva a briga seria feia.

Enfim, desde que voltei a morar aqui tenho tido muitos problemas e de verdade já passei a odiar minha família, até mais do que a amo, o problema? Não estou com grana para sair de casa e acaba que o ódio vai ficando cada vez maior e tenho algum receio que quando eu saia vou odiar tanto que nunca mais vou querer ver nenhum deles.

A situação está bem complicada e estou com as mãos atadas para resolver. Sei que ninguém vai resolver meus problemas, este foi apenas um desabado.

Bom final de semana!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Senta Que Lá Vem História - Três

Pois é, já tem um bom tempo que quero escrever sobre meu pai, mas com a loucura que virou minha vida, com a correria e com este tema super complexo acabei adiando tal texto por muito tempo.

Meu pai tinha 61 anos quando eu nasci, nunca foi casado com minha mãe e quando eu tinha mais ou menos três anos minha mãe caiu fora da relação que tinha com meu pai. Relação terrível, apesar do amor enorme que sei que eles sentiam.

Conheço pouco da história de vida do meu pai, e o que conheço foi porque minha mãe contou e até tento entender os motivos por ele ser como ele era, mas como filho já digo, não é fácil. Ele nasceu em 1928 em Salvador, foi abandonado pelo pai, provavelmente passou algumas dificuldades, minha avó se casou com um pintor, ele foi para o Rio de Janeiro, dedicou sua vida a medicina. Era um gênio, sem exageros, mas como todo gênio ele era um louco. Não tinha nenhum controle emocional. Com certeza tenho de agradecer meu pai por eu ser inteligente, mas também tenho de admitir que também puxei a loucura dele. DNA é fogo!

Claro, tenho uma vida de mémorias do meu pai, infelizmente a maioria ruim, vou contar as principais e espero conseguir passar um pouco do que penso dele, todo o ódio e a alguma admiração que sinto. Quando criança lembro muito do meu pai indo na nossa casa e gritando e brigando com minha mãe, algumas vezes lembro mais que outras e por conversar que já tive com minha mãe me lembro de coisas que não aconteceram como eu lembro. Mas a imagem é muito viva.

Ele morava em outra cidade, mas vinha muito a Goiânia, passava lá em casa para pegar meus irmãos e eu para irmos ao shopping, algum restaurante ou fazer qualquer coisa e dirigia como um louco, e eu gritava muito e brigava muito com ele. Eu era o típico garoto "mimado" que fazia escandalos no shopping quando queria alguma coisa e meu pai não queria me dar.

Grande parte das memórias que tenho são do meu pai me prometendo coisas que nunca cumpriria. Uma época eu quis morar com meu pai, ele sempre dizia que passaria para me buscar no domingo, todas as vezes, eu, um garotinho bobo, ficava com minhas malas prontas, sentado em uma cadeira alta que tinha lá em casa esperando por meu pai que nunca chegava. Quando me dava conta que ele não iria me pegar eu chorava e sobrava para minha mãe me acalmar.

Quando falei pela primeira vez que queria fazer um intercâmbio para os EUA, lembro dele me dizer que tinha vários amigos médicos por lá e que me mandaria para estudar, pois é, eu ainda não conheço os EUA e o intercâmbio que fiz foi depois que meu pai morreu.

Boa parte das minhas memórias são do meu pai falando coisas que nunca deveria ter dito, dele oferecendo bebidas pra gente (crianças ainda), lembro de pensar que preferia ter outro pai, mesmo que pobre, mas presente ou que ele poderia pelo menos me dar muito dinheiro (que ele já teve e simplesmente não quis dar) já que ele não dava amor mesmo.
Quando crianças, minha mãe fazia eu e meus irmãos passarem as férias com meu pai, para não perder contato, uma tentativa de nos aproximarmos do meu pai, acho. Uma coisa de mãe preocupada e que tentava fazer o certo e o melhor pra gente. Ficavamos todas as férias na casa do meu pai, que na verdade era um hotel e sendo assim acabavamos ficando sempre sozinhos. Não tinhamos interesses comuns e hoje consigo ver de forma diferente, mas na minha cabeça de criança era um saco quando meu pai ia andar com a gente, mostras suas terras, as fotos que tirava de terra como se fosse uma construção maravilhosa e coisas do tipo.

Eu e meu pai brigavamos muito, eu era, por mais difícil que seja para admitir, o filho mais parecido com ele, com um temperamento explosivo, um brigão. Nunca abaixava a cabeça para ele, não havia respeito da minha parte, já que nunca me senti respeitado. Tentava falar coisas "piores" do que as que eu escutava.
 
Provavelmente a pior lembrança que tenho é uma das últimas ruins, quando eu já era grandinho, qual a lembrança? Ele me acusando de "fuder" a mulher dele. Isso mesmo, ele me acusando de comer a mulher dele. Depois descobri que ele falava a mesma coisa para outro filho, o irmão do meio do casamento dele, uns 30 anos mais velho que eu. Eu só tinha vontade de gritar pra ele que era viado nestas horas e mandar ele pro inferno. Este foi o único motivo que fez eu deixar de conversar com meu pai por algum tempo.

Mas como disse, tenho algumas lembranças boas. Lembro principalmente de quatro meses que passei morando com meu pai, quando estava na quarta série, e minha mãe me levou nas férias e eu fiquei depois. Nesta ocasião não tendo como meu pai dizer não. Nesta época eu fiquei muito sozinho, mas alguns momentos me marcaram muito. O hotel era enorme e eu tinha medo daquele lugar (foi uma das poucas vezes na vida que admiti ter medo), eu dormia todas as noites num colchão no chão ao lado da cama do meu pai, nunca no meu quarto.

A luz acabava muitas vezes e eu tinha muito medo daquele hotel no escuro, ele sempre tinha que aguentar. Me lembro também da gente na piscina uma vez e ele me ensinando algumas coisas em alemão e latim. Me lembro dele tentando me explicar matemática (coisa que ele nunca conseguiu, já que complicava tudo porque sabia demais) e também de uma vez que ele até ligou para um dos filhos mais velhos para perguntar uma palavra que eu tinha esquecido em inglês e ele também (guardanapo). Me lembro de uma seção "ridícula" de fotos que fizemos na praça do sol (uma praça perto da minha casa), eu, ele e minha irmã, todos fazendo posições de luta.

Nos últimos meses ou quem sabe no último ano de sua vida ele estava um pouco melhor, consegui ter algumas boas conversar com ele e uma das coisas mais marcantes aconteceu, ele me pediu desculpas depois de uma briga que tivemos. Nesta época eu já estava maior, conseguia sair das brigas e não mais revidar como criança.

Sempre soube que não sofreria quando meu pai morresse. Guardei muita mágoa, esperei durante toda minha vida para ver a mudança daquele homem, ver ele se tornar um pai de verdade, que dá amor, palavras amigas, quando ele morreu este foi o motivo que me fez sofrer um pouco, minhas chances de ter um pai acabaram alí.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

The Walking Dead BRASIL

Gente, vocês não sabem a vontade que fiquei de participar desta Corrida Zumbi, mesmo não sendo um geek e nunca tendo visto the walking dead e nunca tendo me fantasiado nem nada. Infelizmente eu não poderei participar, mas quem sabe no próximo ano!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Banana

Só estou aqui pra dizer que as coisas andam meio loucas, com uma semana de faculdade + treinamento para o emprego (que eu finalmente consegui) acabo ficando sem tempo e exausto...









SOMETIMES I LOVE TO BIT, SOMETIMES I LOVE TO LICK


BUT I STILL LOVE BANANA. OK FOLKS?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Número Vinte e Dois e Vinte e Três

Então, já tem alguns dias que não venho por aqui, sinceramente parece que dormi na sexta com uma vida tranquilo e acordei no sábado com uma vida louca que me deixou sem tempo. Sábado meu primo veio para Goiânia, não usei a internet, ficamos fazendo outras coisas durante todo o fim de semana, inclusive ontem assisti o super bowl e vi um monte de ruivos super gatos (de um ano pra cá tenho adorado alguns caras ruivos, me deixam louco!).

Hoje, segunda comecei um treinamento para começar a trabalhar e minha faculdade começa na quarta, estou pegando mais matérias e de quatro dias de aula por semana passei a ter seis dias de aula, isso mesmo, tenho aula sábado pela manhã! E ainda estou fazendo o treinamento de seis horas por dia e até final do mês vou estar neste emprego com horário definido e também durante seis dias da semana, pensem que delícia. A gente cresce e descobre que o mundo não é tão lindo né, que pra pagar as contas (no meu caso as dívidas) a gente precisa começar a trabalhar.
Mas sexta foi meu último dia de festa e bem animado. Combinei com amigas de ir para um bar, de carona com uma amiga, para poder beber né, e antes dela chegar um amigo que estava indo para um bar ao lado da minha casa me ligou aqui de baixo me dizendo que estava mudando na próxima semana e que estava me esperando na portaria do prédio, fui pro bar com ele e minha amiga passou no bar e já fomos pro outro.

Cedo estavamos de volta, era tão cedo que chamei minha amiga para continuar bebendo e conversando aqui em casa. Umas 4hs ela tava indo embora e eu que já estava um pouco alto acabei saindo também para ir em uma rua que já citei aqui onde o povo passa depois das baladas no final de semana caçando. Encontrei um carinha e nos chupamos, Pedro o nome dele, não me lembro de como ele era, mas lembro que gostei e foi bem gostoso, mas só ele gozou.

Como não tinha gozado continuei caçando, logo passou um outro cara que parecia gaucho e fomos pra um motel ali do lado. Ele tinha um pau bem grosso, mas eu não estava preparado para dar e já tinha dito que queria era meter. Quando estou bêbado fico um pouco violento, com uma pegada mais forte e sem dó, metia o dedo nele, dava uns tapas na bunda dele e ele me chupou muito e eu chupei um pouco ele. Depois comi ele, mas foi bem rápido. Ele gozou e eu continuei sem conseguir gozar. Como já era umas 5:40 por aí não tinha mais quase nenhum movimento na rua de caçar e acabei voltando para casa sem gozar.

Para terminar vou dar as notas, já que adorei a idéia. O primeiro mereceu um 3,5 e o segundo mereceu um 2. Desculpem pelo texto, mas como disse as coisas estão um pouco corridas e não deu para fazer algumas coisas que eu queria, como colocar uma nota tão divertida como a do Fred com seus machinhos!!! Na próxima vez eu vou colocar.

Ps: número vinte e dois e vinte e três, pena que não foram cms né queridos!!!