quarta-feira, 11 de julho de 2012

Número Quarenta e Dois

Tinha combinado com um cara na semana passada de encontrar com ele hoje, dia da minha folga, nem achei que daria certo, mas nos vimos no msn e confirmamos o encontro. Encontrar no shopping, nos falarmos. 

Tinha vontade de ficar com ele a muito tempo, o cara é um tesão e tem uma fantasia por thongs que me deixa doido. Ele numa destas tangas minusculas, difícil de resistir. Já tinha visto o perfil dele em vários sites e nunca tinha rolado nada, daí ele me mandou uma mensagem, dizendo que eu era lindo, respondi, ele mandou outra perguntando a idade e caiu fora. Depois de um tempo me mandou mensagem em outro site, já meio sem paciência respondi que ele mandava mensagem, mas não queria nada, daí não adiantava. Desta vez ele me mandou o msn e nos falamos algumas poucas vezes.

Confesso que tanga não é lá um fetiche meu, mas um cara em uma me deixa louco, lycra e coisas do tipo faz milagre, não tem jeito. Marca o pau de uma forma incrível. Nos encontramos, eu usando uma jockstrap e ele com uma tanga. Eu estava um pouco inseguro, já que estou gordinho né. Conversamos um pouco e ele me perguntou se poderiamos ir ao motel, respondi o óbvio: com certeza.

Ele tem uns 45 anos, baixinho, cabelos branco, corpo bonito, pelos no peito e barriga, pau pequeno, e é bem aberto para tudo. Brincamos um pouco, o chupei, ele me chupou e nos pegamos por um tempo, daí ele perguntou se eu tinha algum fetiche... fiquei meio assim e disse que gostava de ser dominado. Ele perguntou se eu gostava de algo mais forte ou mais tranquilo, disse que meio termo. 

Depois disso ele virou outra pessoa, me fez de escravo, mas só por um momento. Deu uns tapas bem fortes, na cara, na bunda, me fez chupar mais o pau dele, o rabo dele, o pé dele e depois de um tempo ele falou em me comer, fiquei de quatro e ele veio atrás, falou que queria me fuder, e foi colocando o pau. Respondi que sem camisinha não e parece que ele voltou um pouco ao normal. Foi até engraçado.

Daí voltamos a nos pegar com mais calma. Ele pediu para eu colocar a tanga dele, coloquei, fiquei de quatro pra ele, chupei a rola dele e continuamos brincando. Depois disso ele falou pra eu ir pegar uma camisinha pra ele me fuder. Coloquei a camisinha nele e sentei no pau dele. Ele meteu por um tempo e depois o pau dele foi ficando mole. Esta parte foi a mais fraca, foi uma metida bem meia boca.

Depois disso o chupei um pouco mais e ele gozou muito, na minha cara. Muito mesmo. Foi muito bom. E claro, gozei junto. Logo depois fomos tomar banho, conversamos um pouco mais e fomos embora. 

A nota foi 7, já que algumas coisas me incomodaram... pode ser que esta coisa de escravo não seja pra mim, sou muito mandão para isso. Fora isso ele é um dentista e não pude deixar de notar que os dentes dele não são nada perfeitos, ou bonitos que seja, isto em incomodou muito! Fora isso, claro, a parte de me fuder foi bem fraca, logo sete está passando de bom. Será que ele merecia seis?


7 comentários:

  1. HAHAAA essa do dentista dos dentes feios foi ótima. Igual a um endocrinologista que fui uns anos atrás e ele era MUITO gordo, voltei da porta.

    beijo querido!

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  2. os dentes dele? vc olhou os dentes dele?!?

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  3. Sempre acho que essa coisa da dominação funciona mais qdo vc lê do que qdo vc vive...

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  4. Tenho lido seu blog e devo parabenizá-lo pela forma franca como você coloca suas experiências. Contudo, algo me chama atenção e gostaria de compartilhar. Você não acha estranho dar notas aos caras com quem você transa? Em alguns posts passados você afirma que gostaria de ter um namorado, mas ao atribuir nota ao parceiro com quem transa, você acaba se colocando no papel de juíz, com uma agravante: você só condena, e isso afasta qualquer possibilidade de uma relação verdadeiramente afetiva acontecer, porque dificilmente alguém estará a altura das suas expectativas. Que tal inverter a história e perguntar aos seus parceiros que nota eles atribuiriam a você? A impressão que dá é que você tem um medo enorme de se relacionar profundamente com alguém e usa esse critério seletivo como subterfúgio, como uma desculpa para não cair de cabeça numa relação afetiva. Se for medo, pode-se fazer uma pergunta, medo do quê?? Pela coragem que você demonstra ao se colocar em risco (risco de vida inclusive) encontrando caras desconhecidos ou que você mal conhece, experimentar uma relação mais profunda, afetivamente falando,não deveria lhe provocar tanto medo assim. Pense nisso.

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    1. Na verdade se você for ler meus primeiros e até provavelmente o número trinta eu não dava notas... Isto foi uma brincadeira que os blogayros acharam bacana que eu fizesse e eu sinceramente não me importei. Até porque as notas são, como em algum post já disse, totalmente subjetivas. Não estou analizando nenhum critério exato, é simplesmente a nota que sinto que a pessoa merece.

      Provavelmente nas que eu dou zero eu ganharia zero também. Eu não curti e sinceramente se agradei foi quase sem querer, sem esforço nenhum e até eu deveria dizer que eu mereceria zero. E já teve gente que superou em muito minhas espectativas e mereceu dez, simplesmente porque esta é a nota máxima, porque eu poderia dar mil.

      Tenho medo de me envolter? Talvez. É possível. Mas sinceramente neste momento tenho mais baixa estima do que medo. Simplesmente sei que não estou exatamente agradando ninguém. Acho que o blog trás um pouco de tudo isso nos posts anteriores. E já tive relações bem sérias, foram ótimas, mas acabaram. Acontece. E estou pronto para outra, assim que eu quiser alguém que me queira, enquanto isso, realmente prefiro desconhecidos e uma distância segura de qualquer coisa pessoal.

      É isso. Posso sim ter medo e por motivos que existem e conheço bem, mas o medo é uma parte muito pequena de tudo e não tenho algo mais por mil outros motivos que não este. Já fiquei a fim de dois caras neste último ano, um deles está nos últimos posts, acho que o número trinta e sete e o outro foi antes de começar o blog, mas simplesmente não rolou... e não por mim, nem por medo. Fazer o que???

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    2. Otávio, vou te defender aqui.

      Num passado, eu fui um dos blogueiros que curtiu a ideia de dar nota para seus parceiros por dois motivos:

      1º) Não faz mal (expõe) a ninguém, já que nenhum blogueiro conhece os "peguetes" e nem os seus "peguetes" tem acesso a este blog (ou eu estou enganado?);
      2º) Quando você dá a nota, a gente conhece um pouco mais do blogueiro como pessoa.

      Nos primeiros posts, o Otávio apenas descrevia os seus encontros sexuais e ele mesmo começou a refletir que aquela forma de escrever era uma fórmula que estava fadada a gerar um cansaço, já que a graça da "novidade" ia se acabar ao longo do tempo.

      Com o advento do Otávio atribuir uma nota a cada transa e uma diversificação maior de assuntos por aqui, esse blog se tornou mais pessoal e não só uma coletânea de contos eróticos (e conseguiu esse feito sem perder a identidade da proposta original).

      Quando o Otávio atribui uma nota, ele sempre se justifica, o que nos permite conhecer um pouco mais de suas preferências, não só em relação ao sexo, mas como uma pessoa inteira (sentimentos, opiniões, etc). Por exemplo, quando ele fala dos dentes feios para um dentista, a gente pensa que ele é um cara que preza mais a coerência do exemplo que a beleza do discurso.

      Eu sei que a coisa pode não ficar clara pra quem está chegando agora, mas eu acho que este blog encontrou uma boa medida pra falar dos assuntos a que se propõe. Essa é minha opinião em defesa do lindo do Otávio.

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    3. cara comum, juro que achei vc o mais fofo do mundo com o comentário... fofo, super educado e super coeso, mas do que eu jamais poderia ser, mesmo sendo um blog meu e sobre exatamente quem eu sou, do jeitinho que sou. O blog até teve mais graça depois de ler seu comentário!! Adorei.

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