segunda-feira, 28 de março de 2016

Número 1 - Ano 4. Confortável

          Nem só de reclamações vive o homem. E é exatamente por isso que eu venho aqui contar algo bom. Não, não fiquei magro do nada, nem rico, nem lindo, nem nada, nenhum milagre aconteceu, ou melhor, sobre isso eu já não sei.

          No dia em que escrevi o post anterior eu estava realmente mal com meu corpo, no feriado de páscoa pensei em nem sair de casa, ou melhor, basicamente não saí. Mas daí, no sábado resolvi ir a sauna. Tinha muito tempo que eu não ia. E pra falar a verdade fui em uma que o público é bem mais velho e nem é assumidamente gay. Isso porque, como eu disse anteriormente, não queria passar pelo julgamento dos gays super sarados que costumam frequentar as saunas.

          Pois é, fui, encontrei conhecidos, conversei, bebi um pouco e acabei me surpreendendo ao ver um cara muito interessante. Acabei saindo da área do bar e indo pra sauna, pra ver o cara de perto, e ver se rolava uma troca de olhares. Pois é, rolou. A sauna a vapor estava lotada, mas não me fiz de santo, sentei ao lado dele, peguei no pau e ficamos nos olhando. Já toquei nele, tentando ser discreto, já que aquele lugar não é realmente abertamente "gay".

          O rosto dele era lindo, mas quando o vi de perto outra coisa me chamou a atenção, seu peito. Talvez ele tenha o maior bico do peito que já vi, e fiquei louco, tinha certeza que ele gostava de uma pegada mais forte. Logo fomos para uma salinha escura, onde a pegação começa naquela sauna, e como eu pensei, ele tinha muito tesão nos peitos e gostava de uma pegada mais forte. Perfeito.

          Ele tem pouco mais de 40 anos, uma barba linda, cabelo maior no meio e bem baixo dos lados, o corpo bonito, pau grosso, e o peito incrível, como disse. Acabamos gozando, só na pegação, saímos para tomar banho e achei que tinha acabado por aí. Mas daí começamos a conversar.

          Saímos a noite, conversamos um tanto, depois ainda fomos pro motel, e sinceramente senti coisas que não sentia a um bom tempo. Primeiro, preciso dizer que me senti muito confortável ao lado dele. Além disso, me senti desejado. Não me senti inadequado, uma baleia ou horrível. E não tem coisa melhor do que se sentir confortável.

          Ainda não teve penetração, ele já me falou que não acha muito importante, e eu falei que acho um tanto, no motel ele nem gozou novamente, não me senti muito bem com isso, mas para ser sincero, também não me senti tão mal assim. Acho que ainda vamos nos ver outras vezes e ir acertando as coisas.
          
          No domingo eu viajei logo cedo (estou na Bahia, trabalhando). Estamos nos falando com uma certa frequência (whatsapp é vida). As coisas não vão ser fáceis, ele não mora na mesma cidade que eu. Mas quer saber, estou com vontade de tentar, pelo menos conhecer um pouco mais dele, ver onde isso vai dar. Me sentir confortável como me senti com ele é coisa rara.

          Só para deixar claro, não estou apaixonado, nem amando, nem nada disso, claro, saímos apenas um dia, mas estou sim com muita vontade de dar continuidade ao que tivemos, quero conhecer melhor este cara. Ele não sai da minha cabeça. É lindo, educado e kinky.

Um comentário:

  1. Opa... Rapaz, as vezes a gente precisa deixar "os pensamentos" de lado e apenas seguir o fluxo, curtir o lance...

    E assim, já temos que lidar com vários julgamentos em nossa vida, não se imponha mais um, você é muito mais do que um corpo! E lendo teu blogue a gente já viu que isso nunca impediu você de curtir e aproveitar a vida! Óbvio que é bacana estarmos bem fisicamente, nos dá mais confiança e tudo mais, só não se esqueça que você não precisa disso para ser feliz!

    Bom de ter de volta! Abração.

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